quarta-feira, 18 de julho de 2007

Os Dez Mandamentos do Amigo do Planeta


Só existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada.
“O ontem e o amanhã.” Mahatma Ghandi

1. Só Jogue Lixo no Lugar Certo

O lixo que jogamos em qualquer lugar volta para nossa casa através de ratos, moscas, mosquitos que trazem doenças, além de tornar onde vivemos um lugar feio e desagradável. Cada pessoa produz por dia cerca de meio quilo de lixo. Multiplique isso pela população de sua cidade para ter idéia do tamanho do problema. Custa muito dinheiro de impostos para limpar as ruas, praças, praias, dar destino final ao lixo. Dinheiro que podia estar sendo usado para outras obras e serviços para a melhoria da cidade. A cidade, a escola, a casa mais limpa não é a que mais se varre, é a que menos se suja! Um Amigo do Planeta só joga seu lixo nos locais apropriados, ou guarda no bolso e traz para colocar na lixeira ou reciclagem da própria casa.

2. Poupe Água e Energia

A água não sai da parede. Ela vem de rios e mananciais que estão sendo agredidos pela poluição e pelo desmatamento, o que torna a água potável cada vez menos disponível, e eleva seu custo de tratamento. A energia também não sai da parede. Para ser gerada é preciso afogar rios e terras férteis, deslocar populações, ou usar recursos não renováveis como petróleo e carvão ou criar riscos e lixo perigoso como o nuclear.

3. Não Desperdice


Escolha consumir o necessário. Resista ao modismo que nos obriga a trocar de carro, roupa, bens. Além de gastar dinheiro desnecessariamente, desperdiçamos recursos naturais, poluímos o Planeta. Diga não a produtos supérfluos ou feitos para durar pouco; ou que gastem muita energia ou água; ou que contaminem o meio ambiente; ou descartáveis cujas embalagens não retornam aos fabricantes. Escolha usar sacolas de pano e caixas para suas compras. Evite as sacolas de plástico. Escolha alimentos e produtos naturais e evite os industrializados

4. Cuide dos Animais e Plantas

Os animais assim como as plantas (“A Vida Secreta das Plantas”) sentem dor, têm emoções, sofrem. Eles têm tanto direito à vida, à liberdade, ao bem estar quanto nós. Seja responsável com os animais e as plantas sob sua responsabilidade. Não deixe que sofram desnecessariamente, cuide para que tenha água, alimento, conforto. Recuse a se divertir em rodeios e circos com a dor e o sofrimento dos animais. Recuse produtos e alimentos que não respeitam a dor e o sofrimento dos animais. Empreste sua voz às plantas e animais que sofrem por que eles não têm como se defender.

5. Cuide das Árvores

Ajude a defender as árvores e florestas existentes. Denuncie as agressões. Plante novas árvores e cuide delas com carinho e respeito. Recuse comprar madeiras e móveis que não comprove a origem ecologicamente correta e legal. Utilize os dois lados da folha de papel. Faça coleta seletiva em sua casa e encaminhe o papel para reciclagem.

6. Não Polua

Use o menos possível o automóvel, programando suas saídas. Ele provoca poluição do ar, gasta combustível, agrava o efeito estufa, engarrafa o trânsito. Acostume-se a ouvir música sem aumentar muito o volume do som. Som alto provoca poluição sonora. Reveja seu comportamento, suas atitudes em casa, no trabalho, na comunidade e mude o que estiver provocando poluição ou degradação ambiental. Não espere que alguém venha fazer isso por você. Faça você mesmo.

7. Coleta seletiva de lixo

Lixo não existe. O que chamamos de lixo é matéria prima e recursos naturais misturados e fora do lugar. A reciclagem devolve estes recursos para fabricar novos produtos retirando menos da natureza, além de economizar mais água e energia, e aumentar a vida útil dos aterros sanitários. Mantenha duas vasilhas em sua cozinha, uma para o MATERIAL SECO (inorgânico: papel, plástico, metal, vidro) e outro para MATERIAL ‘MOLHADO’ (orgânico: restos de comida, cascas de frutas etc.). Acumule o material seco numa vasilha maior e regularmente encaminhe à reciclagem. Se não houver coleta de lixo seletivo em sua comunidade encaminhe um abaixo-assinado às autoridades. Enquanto isso procure doar seu material para quem faz reciclagem O material ‘úmido’ pode virar adubo e servir para alimentar animais. Cultive uma horta mesmo que em vasos e caixas e faça uma composteira mesmo que pequena, numa caixa.

8. Conheça e conviva com a natureza

Mantenha o contato com a natureza. Faça passeios na floresta, tome banho de cachoeira, vá à praia, contemple o pôr-do-sol, a lua cheia. Coloque os pés no chão. Cultive uma horta, um jardim. Estude e leia mais sobre a natureza, mesmo que não seja tarefa da escola. Quanto mais você souber, melhor poderá agir em sua defesa. Procure no dicionário palavras como saúde do trabalhador, reciclagem, reaproveitamento, habitat, biodegradável etc. Faça um álbum de recortes com figuras de animais e plantas.

9. A natureza não vota e nem se defende. Faça você por ela!

Mesmo sozinho você pode denunciar as agressões ambientais. Escreva às autoridades, ao SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor de empresas, às autoridades, aos políticos, à imprensa. Participe de campanhas pela internet ou pessoalmente. Na hora de votar, escolha representante comprometidos com a causa ambiental e acompanhe o mandato. Escreva a ele com sugestões e críticas que melhore a atuação na defesa do meio ambiente. Participe de atividades voluntárias e de alguma organização da sociedade civil sem fins lucrativos em sua comunidade.

10. Crie um clube de amigos do planeta na escola, ou associação!

A escola ou associação de moradores pode oferecer aos alunos e cidadãos a possibilidade de atuarem de forma organizada, assumindo, no mínimo, UMA AÇÃO CONCRETA POR MÊS PARA A MELHORIA AMBIENTAL DA COMUNIDADE como plantar e cuidar das novas árvores, fazer coletas de sementes e produzir novas mudas, denunciar agressões ambientais, ajudar a implantar a coleta seletiva de lixo na escola, etc. Faça um PLANEJAMENTO COOPERATIVO envolvendo a todos para que tomem conhecimento da situação, proponham substituições de materiais e comportamentos, estabelecem metas quantitativas e períodos de tempo para promover as mudanças pretendidas.

Um mundo melhor começa em nós...

Vilmar Berna

Fundador e editor do Jornal do Meio Ambiente e do site http://www.jornaldomeioambiente.com.br/ considerados importantes referências na democratização da informação ambiental no Brasil. É autor de mais de 13 livros publicados. Como ambientalista fundou diversas associações ambientalistas sem fins lucrativos como os Defensores da Terra, Univerde e o IBVA – Instituto Brasileiro de Voluntários Ambientais, do qual é o atual presidente. Recebeu em 1.999, no Japão, pelas Organizações das Nações Unidas, o Prêmio Global 500 Para o Meio Ambiente, concedido antes a personalidades como Chico Mendes e Betinho. Em setembro de 2003, Vilmar recebeu também o Prêmio Verde das Américas.


Todos nós desejamos viver num mundo melhor, mais pacífico, fraterno e ecológico. O problema é que as pessoas sempre esperam que esse mundo melhor, comece no outro. Por exemplo: preferem esperar que um vizinho ou amigo convide para plantar uma árvore ou começar uma coleta seletiva de lixo, em vez de tomar a iniciativa. Tem gente que acha mais fácil ficar reclamando que ninguém ajuda, mas não se perguntam se estão fazendo a sua parte em defesa do Planeta. Uma coisa é certa, para conseguir convencer os outros a modificarem seus hábitos, precisamos modificar os nossos primeiro, não é mesmo? Se queremos um planeta preservado, de verdade, não basta apenas lutar contra poluidores e depredadores. É preciso também nos esforçarmos para mudar nossos valores consumistas, hábitos e comportamentos que provocam poluição, atitudes predatórias com os animais, as plantas e o meio ambiente. Mas só isso não basta, pois não há coerência em quem ama os animais e as plantas mas explora, humilha, discrimina, odeia seus semelhantes. Por isso, precisamos, além de ambientalistas, nos esforçarmos para sermos mais fraternos, democráticos, justos e pacíficos com os nossos semelhantes. Você não acha? Por outro lado, é importante não ficar esperando a perfeição individual - pois isso é inatingível. O fato de adquirirmos consciência ambiental, não nos faz perfeitos nem mais democráticos. O importante é que tenhamos o compromisso de ser melhor todo dia, procurando sempre nos superarmos. Um sábio chinês chamado Confúncio disse, há cerca de 5 mil anos, que se alguém quisesse mudar o mundo, teria de começar por si próprio, pois mudando a si próprio, sua casa mudaria. Mudando sua casa, a rua mudaria. Mudando a rua, o bairro mudaria. Mudando o bairro, mudaria o município e assim por diante, até mudar o mundo. Mas a luta por um meio ambiente melhor é uma luta também pela cidadania, e isso não é uma tarefa de um ou dois anos, mas um processo para a vida toda. Só que ninguém nasce democrático e cidadão. Isso se constrói aos poucos. Falar muito não significa comunicar muito. É preciso pensar antes de falar, escolher bem as palavras e exercitar falar resumindo ao máximo o pensamento, falando apenas quando o que tiver de ser dito estiver claro em nossa mente. Também é preciso dar o exemplo pois não adianta falar uma coisa e praticar outra. A comunicação se torna vazia quando as palavras não são coerentes com a prática. Mas quem quer falar bem precisa antes de tudo saber escutar bem, aprender a ouvir o outro e não ficar pensando no que vai dizer depois que o outro parar de falar. Ninguém é dono da verdade, precisamos uns dos outros para construirmos nossa verdade e isso só se consegue através do diálogo. Para isso precisamos estar em sintonia com relação aos objetivos do grupo - procurar debater a partir da realidade, sem complicar um diálogo, que interessa a todos do grupo por problemas pessoais ou antipatias. Problemas de relacionamentos sempre existem, pois o fato de estarmos unidos em torno do objetivo de defender a natureza não nos torna perfeitos. Cabe fazer uma avaliação dos sentimentos, conhecendo os motivos de nossas reações diante de determinadas pessoas e não deixar que isso interfira no diálogo dentro do grupo.

Caos no clima...




Um resumo da série "Caos no Clima" exibida pelo Fantástico no primeiro semestre de 2007.
Resumo elaborado por Poliana Lemos.

Fornecido por: PolyLavras

Aquecimento Global




Vídeo encontrado no youtube sobre aquecimento global feito por alunos do riachuelo 2ºano pré-vestibular.
Blog dos alunos: www.scienceclub.zip.net

Fornecido por: itmarquinhos

Geleiras derretendo...




Vídeo que mostra geleiras derretendo devido ao aquecimento global!

Fornecido por: henriquepalin

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Aquecimento global já provoca extinção de espécies...


WASHINGTON - Espécies de animais e plantas estão começando a extinguir-se ou a sofrer mutações bem antes do esperado por causa do aquecimento global, revela uma revisão de centenas de estudos científicos divulgada ontem. Essas mudanças foram recebidas com surpresa até mesmo por renomados biólogos e ecologistas por causa da velocidade com que vêm ocorrendo. Pelo menos 70 espécies de rãs, a maioria delas antes presentes em montanhas e que não tinham para onde fugir do calor crescente, foram extintas por causa do aquecimento global, assegura a análise. O trabalho também afirma que entre cem e 200 outras espécies que dependem de temperaturas baixas para sobreviver, como pingüins e ursos polares, enfrentam perigo iminente de extinção. "Por fim, estamos vendo espécies sendo extintas", lamenta a bióloga Camille Parmesan, autora da avaliação. "Agora temos as provas. Está aqui. É real. Não é só uma intuição dos biólogos. É o que está acontecendo", denunciou. A reavaliação de 866 estudos científicos foi compilada no periódico especializado Annual Review of Ecology, Evolution and Systematics. Parmesan revela ter detectado tendências de deslocamento de populações de animais para mais perto dos pólos, quando possível. Ela também constatou mutações nas espécies para suportar o calor ou plantas florescendo mais cedo, além de um aumento na proliferação de pragas e parasitas. A bióloga e outros pesquisadores vinham prevendo essas mudanças havia anos, mas ela mesma se disse surpresa com a evidência de que os processos já estão em curso. Parmesan esperava esses resultados para dentro de uma década. Há cinco anos, os biólogos imaginavam que os efeitos nocivos do aquecimento global sobre os seres vivos só apareceriam num futuro mais distante, comentou o professor de ecologia da Universidade de Nova York, Douglas Futuyma. "Sinto como se estivéssemos olhando para crise olho a olho", disse ele. "A coisa não está parada em algum ponto na estrada à nossa frente: está vindo a toda em nossa direção. Qualquer um com dez anos de idade hoje encarará um mundo muito diferente e assustador quando chegar aos 50 ou 60", prevê. Embora outros estudos já tivessem apontado problemas causados pelo aquecimento global em áreas ou espécies individuais, o trabalho de Parmesan é o primeiro a mostrar o quadro geral das alterações induzidas pela mudança climática, afirma Chris Thomas, professor de biologia na Universidade de York, Inglaterra. Embora seja impossível provar, acima de qualquer dúvida, que as mudanças anotadas na análise são efeito do aquecimento global, a evidência é tão forte e a falta de outras explicações plausíveis é tão grande que é "virtualmente impossível, estatisticamente, que essas sejam meras observações ao acaso". As mudanças mais fáceis de notar, em plantas e animais, envolve a antecipação do início da primavera, diz Parmesan. O melhor exemplo aparece no florescimento antecipado de cerejeiras e na colheita precoce da uva, e em 65 espécies de pássaros da Grã-Bretanha, que hoje põem os primeiros ovos nove dias mais cedo do que há 35 anos. Parmesan diz preocupar-se mais com as espécies bem adaptadas ao frio, como os pingüins imperadores, que já caíram de 300 casais reprodutores para apenas nove na parte Oeste da Península Antártica.

Tribuna da Imprensa

Charges...


Algumas charges relacionadas com o aquecimento global...

O Avanço da Desertificação


Gráfico publicado no Jornal O Globo, 5/nov/04
O avanço da desertificação

As regiões Norte e Nordeste do Brasil sentirão muito o impacto do aquecimento global nos próximos anos, o país pode ter a produção agrícola diminuída drasticamente com alteração nos fenômenos climáticos. De acordo com o estudo do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), a Terra vai se tornar mais quente até o ano de 2100, o que significa aumento do nível do mar e catástrofes naturais mais intensas. "Ainda não foi feito um estudo no Brasil para definir com clareza as conseqüências, mas podem surgir furacões, o que atualmente não existe no país”, disse.

O caos climático global

A Europa será o primeiro continente a sofrer conseqüências do aquecimento global, segundo um estudo da Agência Européia do Meio Ambiente. De acordo com a mesma pesquisa, os invernos na Europa desaparecerão até 2080 e eventos climáticos extremos se tornarão mais freqüentes bem antes disso se o aquecimento global não for controlado.
O estudo disse que as temperaturas na Europa estão se elevando mais rapidamente do que no resto do mundo, com conseqüências potencialmente devastadoras, que incluem ondas de calor, inundações, elevação dos níveis do mar e derretimento de geleiras. As mudanças estão acontecendo tão depressa que os europeus deveriam estabelecer o quanto antes estratégias para se adaptar, alertaram os especialistas.
Conseqüências do aquecimento global

O aquecimento global pode trazer conseqüências graves para todo o planeta – incluindo plantas, animais e seres humanos. A retenção de calor na superfície terrestre pode influenciar fortemente o regime de chuvas e secas em várias partes do planeta, afetando plantações e florestas. Algumas florestas podem sofrer processo de desertificação, enquanto plantações podem ser destruídas por alagamentos. O resultado disso é o movimento migratório de animais e seres humanos, escassez de comida, aumento do risco de extinção de várias espécies animais e vegetais, e aumento do número de mortes por desnutrição.Outro grande risco do aquecimento global é o derretimento das placas de gelo da Antártida. Esse derretimento já vinha acontecendo há milhares de anos, por um lento processo natural. Mas a ação do homem e o efeito estufa aceleraram o processo e o tornaram imprevisível. A calota de gelo ocidental da Antártida está derretendo a uma velocidade de 250 km cúbicos por ano, elevando o nível dos oceanos em 0,2 milímetro a cada 12 meses. O degelo desta calota pode fazer os oceanos subirem até 4,9 metros, cobrindo vastas áreas litorâneas pelo mundo e ilhas inteiras. Os resultados também são escassez de comida, disseminação de doenças e mortes. O aquecimento global também acarreta mudanças climáticas, o que é responsável por 150 mil mortes a cada ano em todo o mundo. Só no ano passado, uma onda de calor que atingiu a Europa no verão matou pelo menos 20 mil pessoas. Os países tropicais e pobres são os mais vulneráveis a tais efeitos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) atribui à modificação do clima 2,4% dos casos de diarréia e 2% dos de malária em todo o mundo. Esse quadro pode ficar ainda mais sombrio: alguns cientistas alertam que o aquecimento global pode se agravar nas próximas décadas e a OMS calcula que para o ano de 2030 as alterações climáticas poderão causar 300 mil mortes por ano.


O Caos Climático Global


Artigo do jornal O Globo de 04/07/03.

Consequências do Aquecimento Global


Artigo retirado do jornal O Globo do dia 16/02/2005.

Degelo

Degelo

O vídeo acima mostra o degelo causado pelo aquecimento global com o passar dos anos...

Variação da temperatura

Variação da temperatura

O Vídeo acima mostra a variação da temperatura com o passar dos anos...
Ele mostra que recentemente a temperatura aumentou muito, e isso é devido ao aquecimento global.

Global Warming: Point Of No Return?



Vídeo base para a confecção do nosso trabalho sobre a Terra.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Aquecimento Global - Nossa Realidade

Vídeo muito interessante...

O Vídeo acima foi encontrado no youtube...
Feito por um grupo de universitários do Recife.
Esse é a descrição feita por um dos criadores:
O objetivo do vídeo é mostrar nossa realidade, o caos que o aquecimento global está causando e que vai agravar continuamente se ficarmos parados.Vídeo todo editado por mim, elaborado com a ajuda do meu grupo da faculdade.Algumas fotos do início são minhas, outras eu retirei de pesquisas no Google, alguns trechos de vídeo eu extraí de um dvd do Greenpeace, outros eu filmei da TV (filmei mesmo).Fizemos esse vídeo para apresentar em um seminário sobre clima, na disciplina Cidadania e Meio Ambiente.Muita gente anda perguntando de onde somos... somos de Recife!!! Estamos cursando o 3º período do curso de Publicidade e Propaganda.

Vídeo fornecido por: xandesaln

Aquecimento Global



Aquecimento Global

Hoje foi apresentado o mais alarmante relatório da ONU sobre o Aquecimento Global que comprovou aquilo que já sabiamos: os furacões, tornados, maremotos, ondas de calor e frio é culpa nossa. As seis maiores pragas do Aquecimento Global são essas:
1. O Ártico está derretendo
A cobertura de gelo da região no verão diminuiu ao ritmo constante de 8% ao ano há três décadas. Em 2005, a camada de gelo foi 20% menor em relação à de 1979, uma redução de 1,3 milhão de quilômetros quadrados, o equivalente à soma dos territórios da França, da Alemanha e do Reino Unido. No entanto, no Hemisfério Sul, durante os últimos 35 anos, o derretimento apenas aconteceu em cerca de 2% da Antártida; nos restantes 98%, houve um esfriamento e a IPPC estima que a massa da neve deverá aumentar durante este século. É de notar igualmente que no período quente da Idade Média também não havia gelo no Ártico e havia quintas dos Viking na
Gronelândia.
2. Os furacões estão cada vez mais fortes
Devido ao aquecimento das águas, a ocorrência de furacões das categorias 4 e 5 (os mais intensos da escala), dobrou nos últimos 35 anos.
3. O Brasil na rota dos furacões
O litoral sul do Brasil foi varrido por um forte furacão em 2004 (Furacão Catarina).
4. O nível do mar subiu
A elevação desde o início do século passado está entre 10 e 25 centímetros. Em certas áreas litorâneas, como algumas ilhas do Pacífico, isso significou um avanço de 100 metros na maré alta. Actualmente (Setembro de 2006), o painel intergovernamental de mudança climática estima que o nível das águas poderá subir entre 14 e 43 cm até o fim deste século. Estudos recentes parecem indicar que, contrariamente ao que antes se pensava, o aumento das taxas de CO2 na atmosfera não está a provocar nenhuma aceleração na taxa de subida do nível do mar
[veja].
5. Os desertos avançam
O total de áreas atingidas por secas dobrou em trinta anos. Um quarto da superfície do planeta é agora de deserto. Só na China, as áreas desérticas avançam 10.000 quilômetros quadrados por ano, o equivalente ao território do Líbano.
6. Já se contam os mortos
A Organização das Nações Unidas estima que 150.000 pessoas morrem anualmente por causa de secas, inundações e outros fatores relacionados diretamente ao aquecimento global. Estima-se que em 2030, o número dobrará.
DANIELA FERNANDESda BBC Brasil, em Paris
O relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU) culpa a ação do homem pelo aquecimento global e prevê um cenário de catástrofe ambiental.
“Concentrações de dióxido de carbono (CO2), metano e óxido nitroso aumentaram notavelmente como resultado das atividades humanas desde 1750, e agora excedem, em muito, os valores (anteriores)”, diz o relatório.
“Os aumentos globais na concentração de dióxido de carbono se devem, sobretudo, ao uso de combustíveis fósseis e mudanças no manejo da terra, enquanto o aumento de metano e óxido nitroso se deve primordialmente à agricultura.”
As conclusões estão descritas no “Resumo para os Formuladores de Políticas”, que integra a primeira parte do relatório “Mudanças Climáticas 2007″.
O documento diz que, até o fim deste século, a temperatura da Terra pode subir de 1,8ºC – na melhor das hipóteses – até 4ºC.
O derretimento das camadas polares deve fazer com que os oceanos se elevem entre 18 cm e 58 cm até 2100, dizem os cientistas. Além disso, tufões e secas devem se tornar mais intensos.
Referência
Durante toda a semana, mais de 500 cientistas e representantes governamentais se reuniram a portas fechadas na sede da Unesco, em Paris, para concluir e aprovar o texto sobre as constatações científicas em relação ao aquecimento global.
As conclusões estavam sendo bastante esperadas porque servirão como referência para toda a comunidade científica mundial. O texto foi discutido linha por linha pelos participantes da reunião em Paris.
Os especialistas debateram, por exemplo, a terminologia para designar o grau de responsabilidade da ação humana no aquecimento global.
Alguns preferiam utilizar o termo “inequívoca”, outros preferiam a expressão “além de qualquer dúvida razoável”.
Ao final, os cientistas concluíram que há 90% de chance de o aquecimento global observado nos últimos 50 anos ter sido causado pela atividade humana.
É um aumento expressivo em relação ao último relatório, de 2001, que apontava uma probabilidade de 66%.
O co-presidente do IPCC, Achim Steiner, disse que o documento “acaba com as interrogações” em relação à ação do homem no aquecimento global.
Kyoto
O presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, disse esperar “que este relatório deixe as pessoas chocadas e leve os governos a agirem com mais seriedade”.
Este é o quarto relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, criado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial e pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente para avaliar as informações científicas e sócio-econômicas sobre o aquecimento global.
O relatório anterior, de 1995, serviu de base para a elaboração do Protocolo de Kyoto, que dois anos depois impôs aos países desenvolvidos uma meta de reduzir em 5,2% as emissões de gases de efeito estufa até 2012.
Prevê-se que o quarto relatório do IPCC sirva como referência para o “pós-Kyoto”, ou seja, para o compromisso dos países após 2012, quando expira o atual protocolo.
O tema será um dos assuntos centrais da reunião da ONU em Bali, na Indonésia, em dezembro próximo.
O texto integral do quarto relatório “Mudanças Climáticas 2007″ totalizará cerca de 900 páginas e será divulgado por partes até novembro deste ano.
Ainda serão divulgados estudos sobre o impacto das mudanças climáticas e sobre as formas de controle das emissões de gases de efeito estufa.


Texto: Luan Borges - 02 de fevereiro de 2007




Matéria da revista Super Interessante

O nosso grupo achou interessante a materia a seguir da revista Super Interessante:

O vilão virou herói.
O que pode nos salvar do aquecimento global, quem diria, é a energia nuclear

Viver é usar energia. Sem ela, o mundo desliga. As crises mundiais do petróleo, na década de 1970, são um bom exemplo de como a dependência de uma fonte de energia pode mudar o curso da história. A alta do preço do barril em 1973 e 1978 por causa dos conflitos no Oriente Médio interrompeu o mais virtuoso ciclo de crescimento que o Ocidente vivera no século 20. No Brasil, a crise adiou o sonho de nos tornarmos uma potência: saltamos do milagre econômico, no início da década de 1970, para o endividamento e a estagnação das duas décadas seguintes. Mais recentemente, a ameaça do apagão elétrico no governo FHC, em 2001, só não foi uma catástrofe porque o Brasil cresceu a taxas medíocres. Sem energia, os preços ficam mais caros, os investimentos escasseiam e os pobres continuam pobres.Para se salvar dessa estagnação, o ser humano criou vários jeitos de captar energia da natureza. De todos, as usinas nucleares são disparado o mais polêmico. Nenhuma forma de energia tem um passado tão horrível. A fissão nuclear é a tecnologia que gerou as bombas de Hiroshima e Nagasaki (pelo menos 130000 mortos em poucos segundos de 1945), que deixou o mundo tremendo de medo de uma destruição total durante a Guerra Fria e que, em 1986, matou 32 operários no acidente da usina de Chernobyl. Na ocasião, a radioatividade se espalhou com o vento para a Rússia e atingiu até regiões distantes como a França e a Itália. Estima-se que pelo menos 4 000 pessoas, segundo a ONU, ou 200 000, segundo o Greenpeace, tenham sido vítimas de doenças provocadas pela contaminação, como câncer de tireóideApesar de hoje se saber que o acidente foi provocado por falhas humanas grosseiras nos procedimentos básicos de segurança e até mesmo por erros no projeto dos reatores, Chernobyl fez a energia nuclear virar sinônimo de desastre e destruição. Grupos ambientalistas fizeram dela seu principal inimigo. A energia nuclear ficou tão associada ao mal que, poucos anos depois de Chernobyl, quando o desenhista Matt Groening criou o personagem Sr. Burns, o vilão de Os Simpsons, deu a ele o trabalho mais odioso da época: dono da usina de energia nuclear da cidade de Springfield.Mas os tempos mudaram. Enquanto as usinas nucleares avançaram em segurança e controle dos resíduos radioativos, o mundo passou a sofrer com o gás carbônico emitido pelas fontes tradicionais de energia, como o petróleo e as usinas termoelétricas a carvão. Num mundo em que o aquecimento global é o grande problema, especialistas em energia estão fazendo perguntas incômodas para muitos ecologistas: será que a energia nuclear, apesar de todos os riscos e dos resíduos atômicos, não teria sido uma alternativa menos danosa ao meio ambiente do que as fontes que liberam gases causadores do efeito estufa e que colocam em risco todo o planeta? E mais: será que a Terra tem tempo para esperar por fontes alternativas como a solar e a eólica?

texto: Rodrigo Cavalcante

Saiba Mais em:

http://super.abril.com.br/super2/revista/materia_revista_240343.shtml

A criação deste blog possui o intuito exclusivo de alertar os efeitos que o homem está causando na Terra. Muitos têm alertado a respeito do alto custo do aquecimento global para a humanidade. Os jornais e os noticiários de TV estão cheios de previsões tenebrosas sobre o colapso da economia mundial: milhões morrerão ou serão desalojados em virtude de secas, fomes e inundações, enquanto Londres, Nova York e Tóquio, juntamente com outras cidades litorâneas, afundarão nos mares cujo nível subirá. Um relatório também predisse que todos os frutos do mar estarão extintos em cinqüenta anos.Será que ainda temos alguma chance de salvar o planeta?